A diretoria da Federação foi recebida na última segunda-feira (09) na sede da Igreja Apostólica Armênia do Brasil, a convite do presidente do conselho da igreja, André Kissajikian, seu vice-presidente Dikran Kiulhtzian e da Cônsul Geral Honorária da República da Armênia em São Paulo, Hilda Burmaian, para um encontro de aproximação entre as comunidades judaica e armênia em São Paulo. Estiveram presentes o presidente da Federação, Mário Fleck, acompanhado do vice-presidente Bruno Laskowsky, o vice-presidente executivo, Ricardo Berkiensztat, o diretor institucional, Alberto Milkewitz e o assessor executivo, Jairo Roizen, além de diversos membros de entidades representativas da comunidade armênia.
André Kissajikian iniciou o encontro dizendo que foi procurado por Ricardo Berkiensztat, na ocasião em que a comunidade armênia publicou anúncios na grande imprensa que tratavam do Genocídio Armênio, ocorrido na Turquia entre os anos de 1915 e 1917, e que naquele momento estavam reunidos, para que as duas comunidades trabalhem juntas a fim de que massacres como o Genocídio Armênio e o Holocausto Judeu durante a segunda guerra mundial, sejam amplamente reconhecidos e jamais esquecidos.
Mário Fleck e Ricardo Berkiensztat contaram que o deputado Walter Feldman está entrando na câmara federal com um projeto de lei que reconhece no Brasil o Genocídio Armênio, e também falaram sobre o trabalho da comunidade judaica paulista.
“Saímos do encontro com o compromisso em prosseguir no diálogo entre armênios e judeus, este diálogo, fez progressos, e oferece muitas perspectivas para o futuro”, disse o presidente da Federação, Mário Fleck.
Você sabia que o Genocídio Armênio é o segundo mais estudado evento desse tipo, depois do Holocausto Judeu na Segunda Guerra Mundial? Vários estudiosos afirmam que, em 1939 nas vésperas da invasão da Polônia, Hitler teria pronunciado a seguinte frase:“Afinal quem fala hoje do extermínio dos armênios?”