É com grande alegria que o povo de Israel dá as boas-vindas hoje (18/10) ao soldado Gilad Shalit, que fora sequestrado pelo Hamas. No entanto, esta felicidade é misturada à tristeza dos mais de cinco anos de sua vida que foram perdidos, bem como o preço pago por sua liberdade.
Gilad foi sequestrado em território israelense e levado para Gaza no dia 25 de junho de 2006, em um ataque que matou outros dois outros soldados. Ele foi mantido em total isolamento pela organização terrorista Hamas sem condições humanitárias básicas, em violação ao direito internacional, tendo negado até mesmo visitas da Cruz Vermelha Internacional.
Ao mesmo tempo, os mais de 1.000 prisioneiros palestinos, que foram condenados em um tribunal por atentados e ataques hediondos, serão libertados. Estes prisioneiros palestinos receberam todos os privilégios possíveis, incluindo representação legal, contato com a família e até mesmo oportunidades educacionais acadêmicas.
O acordo foi o resultado de uma decisão difícil, porém corajosa por parte do governo de Israel. Ela decorre do compromisso israelense de que nenhum soldado será deixado para trás nas mãos de terroristas e foi possível através do auspício do governo egípcio.
Todo ser humano deve se revoltar com a visão das celebrações em Gaza ao receberem a libertação de terroristas que assassinaram, sem nenhum sinal de arrependimento, centenas de civis inocentes, incluindo crianças e famílias inteiras.
Após anos em cativeiro sobrevivendo em condições precárias, Gilad Shalit finalmente volta para casa, para seus pais Noam e Aviva, para seu irmão Yoel, sua irmã Hadas, seu avô Zvi e para o povo israelense.