Na última quarta-feira, 4, a Federação Israelita SP recebeu Hagit Pe’ er, presidente internacional da Na’ amat, e Shirli Shavit, diretora internacional da Na’ amat, para que elas contassem um pouco sobre o momento atual da Na’ amat Israel. O evento ocorreu na sede da entidade, contou com a apresentação de um documentário intitulado “Somos nosso trabalho” e reuniu cerca de 20 pessoas, incluindo nossa vice-presidente Miriam Vasserman, Flora Sheila Grinspan, presidente da Na’amat Brasil, Joyce R. Marcovits, presidente da Na’ amat São Paulo e Sheila M. Szymonowicz, assessora presidente da Na’amat São Paulo.
“Foi um privilégio participar do evento na Federação Israelita SP, onde as líderes internacionais da Na’ a mat, Hagit Pe’er e Shirli Shavit, compartilharam relatos profundos e impactantes sobre a realidade da comunidade israelense após o trágico 7 de outubro. Suas palavras detalharam as consequências devastadoras desse período e como ele transformou a vida das mulheres, crianças e famílias atendidas pela organização. Foi emocionante ouvir sobre o trabalho incansável da Na ’amat, que oferece suporte físico e mental a essas pessoas em situação de vulnerabilidade, com creches, abrigos, programas educacionais e redes de apoio”, disse Miriam.
“Também foi inspirador reconhecer a dedicação das líderes locais, Flora Sheila Grispan, presidente da Na’ amat Brasil; Joyce Marcovits, presidente da Na’ amat São Paulo; Clarice S. Jozsef, presidente do Conselho da Na’ amat Brasil; e Sheila Szymonovicz, presidente do Conselho da Na’ amat São Paulo. Juntas, elas nos mostram a força de uma comunidade comprometida em cuidar e reconstruir. A Na’ amat nos lembra que a solidariedade é nossa maior ferramenta para transformar vidas”, terminou.
“A Na’ amat é a maior organização de mulheres em Israel e a Na’ amat Brasil, nossa irmã aqui. Poderosa e comprometida com a Na’amat Israel por muitos anos. Essa visita está além da minha expectativa. Eu estou muito animada e inspirada pelo que a comunidade judaica está fazendo aqui em São Paulo. Eu visitei diversos lugares e vi o que estão fazendo e é realmente inspirador. Há muito sionismo envolvido também. O suporte a Na’ amat e a Israel é intensamente importante, especialmente nos dias atuais”, pontuou Hagit.
“A Na’ amat em Israel e ao redor do mundo são duas coisas distintas que se complementam. Em Israel, eu acredito que a Na’ amat visa empoderar, fortalecer o status das mulheres na nossa sociedade, através de campanhas públicas, e ao mesmo tempo, auxiliar a população com os serviços sociais que temos. Falamos sobre tikun olam, para ajudar nossa juventude, nossas crianças, famílias em risco, mulheres e crianças que sofrem violência doméstica, empoderar nossas jovens mulheres por meio da educação, com nosso fundo e nossos projetos pelos direitos das mulheres”, disse Shirli.
“Isso é em Israel, mas somos um movimento internacional com representantes em todo o mundo. Como estamos aqui no Brasil, estamos muito orgulhosos dos membros da Na’ amat Brasil, que nos ajudam com nossa missão. Na’amat International é um movimento de mulheres sionistas, portanto a Na’ amat Brasil está contribuindo para que façamos nosso papel em Israel, o tikun olam. Somos uma grande devota família, que está envolvida com solidariedade, sionismo e Israel. É um triângulo: Na’ amat, Israel e sionismo. Nós nos importamos umas com as outras, nós cuidamos umas das outras e contamos umas com as outras. Gostaria de usar essa oportunidade para agradecer e apreciar cada membro da Na’ amat Brasil”, finalizou.
“Eu acredito que ser voluntária de uma instituição como a Na’ amat já é inerente. As mulheres da comunidade judaica já têm isso dentro delas. Ser voluntária é algo normal. Penso que sermos sionistas, estarmos dedicadas a um trabalho para Israel, fortalece bastante nossos laços, mesmo com a distância. É um orgulho muito grande poder fazer algo para Israel, mesmo com essa distância. Isso inspira bastante, ainda mais agora que precisamos desses laços fortes e unidos de todas as mulheres da comunidade”, afirmou Flora.
“Os maiores desafios que a sede em São Paulo enfrenta atualmente é ter novas voluntárias. Voluntárias jovens, que queiram trabalhar e valorizem este trabalho, para mulheres e crianças em São Paulo e para Israel. Esse tem sido nosso maior desafio. Conseguimos formar um grupo novo, jovem e ativo. Temos, hoje em dia, cerca de 200 mulheres em São Paulo trabalhando entre novas e jovens. A comunidade inteira tem tido esse desafio com o voluntariado. Tentamos conquistar as mulheres através de todo o programa que a Na’ amat oferece e também empoderando, que é o nosso verdadeiro sentido. Empoderamento e liderança judaica dentro do programa da Na’ amat”, comentou Sheila.
“A Na’ amat é uma instituição muito poderosa, no sentido de trabalhar em prol das mulheres, no empoderamento delas. Principalmente das mulheres em Israel. Defendemos que as mulheres tenham igualdade em relação aos homens em tudo. Hoje somos 51% da população, mas o poder está nas mãos dos homens. Portanto, nosso trabalho visa reverter isso, mostrar que nós, mulheres, podemos. Convido todas as mulheres a trabalharem conosco, por um ganho pessoal, de fortalecimento interno, mas principalmente porque trabalhamos em prol da nossa Eretz”, ressaltou Joyce.
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