Hillel Schmid, professor emérito da Universidade Hebraica de Jerusalém, foi o convidado de honra do evento que marcou os 25 anos da Fundação Arymax, ocorrido no dia 12 de novembro, no Hotel Tivolli Mofarrej, em São Paulo, durante o qual ele falou sobre “Tendências do Investimento Social Privado e a Comunidade Judaica”.

No evento, uma parceria dos Amigos Brasileiros da Universidade Hebraica de Jerusalém com a Fundação Arymax, o professor Schmid abordou o tema da filantropia, do crescimento e profissionalização do terceiro setor, e dos desafios frente a momentos de crise. Ele trouxe importantes dados sobre o desenvolvimento e a ótica da filantropia no Estado de Israel, com informações sobre números, perfil e particularidades das entidades, e de como estas organizações se relacionam com o governo, classe empresarial e sociedade civil.

Durante sua visita ao país, o professor Schmid também participou de um evento da Liga Solidária em parceria com os Amigos Brasileiros da Universidade Hebraica de Jerusalém sobre Liderança nos processos de mudança do Terceiro Setor” e também do “4º Fórum Brasileiro de Filantropos”, organizado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, em parceria com a Charities Aid Foundation, que contou com a presença da comunidade de filantropos do Brasil.

“Devemos partir da filantropia tradicional e emocional, para a filantropia racional e estratégica, de forma a definir de maneira precisa nossos objetivos e como eles podem ser medidos, bem como quais serão os resultados e impactos das doações e contribuições para as entidades. A captação de recursos tem um apelo emocional, mas deve ser feita de maneira profissional, destacou o professor ao ser questionado sobre como fazer “fund raising”.

“O terceiro setor se baseava muito na emoção e hoje está muito mais ligado a racionalidade e a técnicas e ferramentas modernas. Ficamos honrados em trazer o professor Schmid, uma grande autoridade neste assunto, para participar do importante evento dos 25 anos da Fundação Arymax, que é um marco da vida comunitária e tem tido um trabalho primoroso”, finalizou o presidente dos “Amigos Brasileiros da Universidade Hebraica de Jerusalém”, Jayme Blay.

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