Câmara Brasil-Israel, Livraria Cultura e Editora Record realizam o debate “Política e Eleições no Brasil”

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 Como será o futuro do Brasil? Em quem votar nas eleições esse ano? Como pensam os outros brasileiros e o que influencia as suas decisões?

 Para debater esses importantes temas, a Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, a Livraria Cultura a Editora Record  realizaram no dia 23 de maio, na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi,  o debate “Política e Eleições no Brasil”, com  o cientista político Alberto Carlos Almeida e o economista Samuel Pessoa.

 Usando seu mais novo livro como pano de fundo, “O voto do brasileiro”, cujo lançamento aconteceu logo após o debate,  Almeida analisou  mapas comparativos inéditos que destrincham o comportamento eleitoral do brasileiro nas últimas três eleições presidenciais no país,  projetando  um possível cenário para as eleições presidenciais de 2018.

 Segundo ele, o padrão de votação tem sido sistemático nos últimos anos e deve se repetir nesta eleição, com o Nordeste votando em peso no candidato do PT e o Centro – Sul no PSDB. Há também um padrão sócio econômico, onde educação e renda ajudam a estabelecer um padrão de votação.  “Na minha visão, a tendência é que para o segundo turno teremos o candidato que será apresentado pelo Partido dos Trabalhadores (PT)  disputando com o candidato do PSDB, já definido como Geraldo Alckmin”.

 O papel de Minas Gerais também foi destacado no debate como um Estado que deve decidir a eleição. “Minas é o “meião” do Brasil, é um estado de transição com um colégio eleitoral muito grande e que com certeza terá um peso muito grande nesta eleição”, destacou o economista Samuel Pessoa, que prefacia o livro “O voto do brasileiro” e recomenda a leitura.  “Gosto muito das análises do Alberto, por conta do rigor que ele tem em levantar os dados, sempre muito calcado em solidas evidências empíricas”, complementou  o economista.

 “O autor apresentou uma análise profunda sobre o comportamento do eleitor que está muito associado à condição econômica, ao status social e à presença de fatores econômicos que interferem nas decisões.  O debate foi muito esclarecedor e nos trouxe uma nova perspectiva”, finalizou o presidente da Câmara Brasil-Israel de Comercio e Indústria, Jayme Blay.