Em evento nesta quarta (27), no Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto, a comunidade judaica lembrou os seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra. A data – o Yom Hashoá – é lembrada no mundo inteiro e, neste dia, em Israel, as sirenes de alarme soam e guardam-se dois minutos de silêncio, sob o lema de “lembrar e recordar – jamais esquecer”.
Com o tema “Da memória ao ativismo”, o ato organizado pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) foi aberto à toda comunidade e contou com a presença de sobreviventes do Holocausto, jovens dos movimentos juvenis, educadores e lideranças da comunidade judaica.
A noite foi marcada pelos discursos do presidente da Fisesp, Marcos Knobel, do cônsul de Israel em São Paulo, Rafael Erdreich, do diretor do Memorial do Holocausto, Toive Weitman e da representante do Conselho Juvenil Sionista, Camila Crespin.
Em suas falas, todos ressaltaram o importante papel da juventude para a preservação da memória do Holocausto e para que tragédias como essa jamais se repitam com nenhum outro povo. Também foi reforçada a importância do Estado de Israel como porto seguro para o povo judeu.
Após o acendimento de seis velas aconteceu um bate-papo ao vivo, com plateia presencial e transmissão online pelas redes sociais da Fisesp com a participação de Karina Iguelka, educadora e coordenadora da Marcha da Vida, dos sobreviventes George Legman e Judith Brewer e dos jovens Raphael Harari e Marcos Zlotnik.
“Na homenagem deste ano buscamos abordar temas diferentes dos que estamos acostumados a ouvir todos os anos em Yom HaShoá, trazendo uma abordagem dinâmica buscando a interação dos sobreviventes com a nossa juventude”, destacou Elisa Nigri Griner , diretora da Fisesp
A realização do Ato Central de Yom Hashoá foi da Federação Israelita do Estado de São Paulo e Conselho Juvenil Sionista, com apoio do Memorial da Imigração Judaica, Memorial do Holocausto e Sherit Hapleitá – Associação dos sobreviventes do nazismo no Brasil.