Em reunião realizada no dia 16 de junho em Porto Alegre, a Conib, a Firs e a B’nai B’rith pediram aos Ministérios Públicos Federal e Estadual em Porto Alegre uma Ação Civil Pública contra a Universidade Federal de Santa Maria, sua Reitoria, Pró-Reitoria e demais entidades envolvidos, por discriminação contra seus alunos e professores de origem israelense. A discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é crime previsto na Constituição Federal.
Os líderes da comunidade judaica manifestaram seu sentimento de preocupação e ofensa, lembraram que o caso ganhou repercussão internacional e solicitaram o apoio dos MPs. A Conib foi representada por seu diretor de Segurança Institucional, Octavio Aronis.
A procuradora-chefe da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, Fabíola Dörr Caloy, afirmou que a Polícia Federal
já instaurou um inquérito e que o ocorrido está em análise na Procuradoria da República em Santa Maria. Entre as providências acordadas, a liderança judaica deverá ser recebida para uma nova reunião na Procuradorialocal, em data a ser agendada.
Também participaram da reunião Zalmir Schwartzman, presidente da Firs; Luis Carlos Levenzon, Roberto Wofchuk e Albert Poziomyck, diretores; Abraham Goldstein, presidente da B’nai B’rith Brasil; os advogados Hélio Sant’Anna e Helena Druck Sant’Anna e o promotor de Justiça Alexandre Saltz.