“Saúde mental é muito importante. Penso que se eu não tivesse tido a ajuda da Emunah, não sei onde estaria. Mesmo que meus pais dissessem que eu era uma falha, hoje sei que posso conseguir conquistar tudo que quiser em minha vida.” declarou Orel Nissan, jornalista do Canal 12 de Israel, fotógrafa e palestrante, no evento “Conversa Inspiradora: Mídia, Saúde Mental e Superação”, que ocorreu no último dia 6, na sede da Federação Israelita SP e foi uma parceria entre o Walk4Emunah, ELF/FISESP, Emunah e StandWithUs Brasil, sendo mediado por Deborah Sutton Chammah, Gerente de Educação da StandWithUs Brasil e vice-presidente do KKL e tendo também como convidado Shlomo Kessel, Diretor Internacional de Filantropia da Emunah, educador e terapeuta.
“O Emunah, no quesito saúde mental, hoje conta com vários centros de terapia e hospitalização, caso seja necessário.” comentou Shlomo.
“Em nossa tradição judaica, encontramos em Pirkei Avot, os “Ensinamentos dos Pais”, a lição: “Al shloshá devarim haolam omed: al hatorá, ve’al ha’avodá, ve’al gemilut chasadim” – “O mundo se sustenta sobre três pilares: a Torá, o trabalho e os atos de bondade.” O trabalho da Emunah exemplifica esses atos de bondade, especialmente em tempos de dor, como os que enfrentamos desde o 7 de outubro, oferecendo a crianças e jovens acolhimento, proteção e esperança.” disse Miriam Vasserman, vice-presidente da Federação Israelita SP.
“Por muito tempo, o tema de saúde mental foi tabu. Hoje, entendemos a importância de se falar sobre isso, principalmente depois da pandemia e do 7 de outubro. Trabalharmos o tema de saúde mental na nossa comunidade e nas nossas famílias é essencial para que possamos garantir o bem-estar de todos”, afirmou Deborah.
“A maior parte de Israel, também aqueles que não estiveram na festa (Festival Nova), que não têm pessoas que morreram na Guerra ou se feriram, todo o povo de Israel está com trauma”, comentou Miri Wajsblat, presidente da Emunah Brasil.
“Os israelenses são um povo muito resiliente, que já enfrentou inúmeras tragédias, guerras e ataques terroristas, além de situações existenciais. Mesmo assim, ainda precisamos do efeito tranquilizador e de apoio que organizações como a Emunah e muitas outras pessoas oferecem às nossas crianças, famílias e vizinhos”, pontuou Shlomo.
“Acho que a saúde mental é crucial. Sem ela, não dá para avançar em nada na vida. Faço terapia desde os 16, vou semanalmente, não importa se há Covid ou Guerra sempre. Cuido da minha saúde mental. Para mim é o mais importante. Me permite fazer tudo melhor e ser a melhor versão de mim mesma”, colocou Orel.
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