Yitzhak Rabin foi um primeiro-ministro israelense que lutou pela paz assinando acordos e afirmando que israelenses e palestinos podem conviver lado a lado, e cooperar quando necessário. Essa foi a lição que deixou desde o seu assassinato, em 1995, um ano após receber o Prêmio Nobel da Paz ao lado de Yasser Arafat, pelos esforços conjuntos em firmar os Acordos de Oslo.
A importância do legado de Rabin é retomada na exposição Rabin – Paz é Compromisso, realizada em novembro na sede do Movimento Juvenil Habonim Dror, em Higienópolis. A exposição Rabin – Paz é Compromisso contou com material multimídia e interativo a biografia de Rabin, inevitavelmente misturada à história de Israel desde antes de sua fundação, em 1948. Há ainda uma reprodução da Praça Rabin, de Tel Aviv, local em que o ex-primeiro ministro foi assassinado e que hoje é palco das principais manifestações políticas do país.
A mostra apresenta ainda um paralelo entre o legado de Rabin e o contexto brasileiro, a partir de uma reflexão acerca da ideia de compromisso. Será que estamos realmente comprometidos em diminuir a desigualdade social, preservar o meio ambiente, garantir a continuidade de povos indígenas, entre tantos outros conflitos que vivenciamos diariamente?
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