O tema do ato este ano foi: "Atentado ao esquecimento"

Sob forte chuva, aconteceu esta manhã em Buenos Aires, o ato em memória aos 17 anos do atentado à AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina), que contou com a presença da presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

Pontualmente às 9:53 da manhã, mesmo horário em que aconteceu o atentado, todos os presentes ouviram o toque da sirene e os nomes das 85 vítimas. O presidente da AMIA, Gillermo Borger, em seu discurso reivindicou que seja feita justiça: “Presidenta, agradecemos sua presença, mas ela não é suficiente, necessitamos Justiça”, disse o titular da AMIA.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner durante o ato

No dia anterior, o CJL promoveu uma reunião com parlamentares e líderes da comunidade judaica de toda a América Latina, além de personalidades ligadas aos direitos humanos e legisladores, para discutir formas de combater o terrorismo. Do Brasil, participaram, além de Jack Terpins, presidente do CJL, o deputado federal Roberto Lucena e o vereador Gilberto Natalin, e o presidente e o vice-presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, respectivamente Boris Ber e Ricardo Berkiensztat.

 

Delegação Brasileira

“O assunto AMIA não é restrito apenas à comunidade judaica, é um assunto que diz respeito à todos que lutam por justiça. Estamos aqui para expressar a nossa solidariedade com as vítimas, mas principalmente lutar para que os envolvidos sejam punidos e a justiça seja feita”, disse o presidente da Federação, Boris Ber.

“O objetivo desse encontro, além do debate de idéias e troca de experiências, é que firmemos um documento com o compromisso de que tudo que foi discutido será implantado em cada um dos países participantes”, afirmou Terpins. “Trabalhando coesos, ganhamos mais força para combater o terrorismo”, concluiu.

 

Vereador Gilberto Natalini assina declaração contra o terrorismo
O deputado federal Roberto Lucena também assinou a declaração