shoa02A Federação Israelita do Estado de São Paulo, A Hebraica e o Conselho Juvenil Sionista com apoio da Sherit Hapleitá do Brasil, realizaram neste domingo, 01o de maio, no Teatro Arthur Rubinstein de A Hebraica, o “Ato de Yom Hashoá”, em memória aos seis milhões de judeus assassinados durante o Holocausto e que teve como principal enfoque a responsabilidade dos jovens de perpetuarem este trágico episódio da história.

Com a presença marcante dos jovens, o Ato de Yom Hashoá, homenageou a família de Ben Abraham, falecido em em 2015 e contou com a exibição de um documentário mostrando o envolvimento da juventude judaica com o tema do Holocausto, destacando encontros com atores, escritores e sobreviventes, além das atividades nas escolas judaicas e movimentos juvenis.

A cerimônia foi marcada por discursos de Avi Gelberg, presidente da Hebraica, Bruno Laskowsky, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, de representantes do Conselho Juvenil Sionista e das sobreviventes Nanette Konig e Miriam Necrycz. Todos destacaram a importância da educação e o papel dos jovens para que seja perpetuada a memória do Holocausto e para que tragédias como essa jamais se repitam.

O evento teve o acendimento de seis velas por sobreviventes do Holocausto, autoridades e lideranças judaicas e contou com performances da juventude da Hebraica e dos movimentos juvenis e orações conduzidas pelos rabinos Ruben Sternschein e Yonatan Szewkis , que entoaram o Kadish e o El Male Rahamim.

“Em poucas décadas não haverá nenhum sobrevivente vivo para contar o que aconteceu. Temos que educar as futuras gerações e estarmos sempre alertas. A vigilância eterna é o preço da nossa liberdade”, destacou Nanette Konig. “ Nós os sobreviventes testemunhamos atos terríveis, mas nos reerguemos e continuamos a manter nossas tradições e a vida judaica. Depois de um sonho de dois mil anos, levantamos nossa Mediná, o Estado de Israel, Am Israel Chai, o povo de Israel vive”, complementou Miriam Necrycz.

Yom Hashoá – é o dia do Holocausto e o Heroísmo, quando se honra a memória dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra. Neste dia, em Israel, as sirenes de alarme soam e guardam-se dois minutos de silêncio, sob o lema de “lembrar e recordar – jamais esquecer”.

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