Johannes Guagnin, coordenador de pesquisa e relações externas no departamento florestal do KKL-JNF, representou Israel durante a 12a convenção do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas (UNFF), que aconteceu em Nova Iorque de 1 a 5 de maio.
O UNFF é um fórum internacional para a política florestal, que inclui todos os Estados membros das Nações Unidas, observadores, além de diversas organizações relacionadas à silvicultura. Esta edição, foi centrada na implementação do Plano Estratégico das Nações Unidas para as Florestas e enfatizou o alívio da pobreza, na garantia da segurança alimentar e igualdade de gênero.
Trinta por cento da superfície da Terra é coberta por florestas que fornecem alimento e ar puro para os habitantes do planeta. No entanto, as florestas estão sob a ameaça de práticas insustentáveis, como o impacto das mudanças climáticas e a urbanização.
“Como um pequeno Estado com recursos naturais muito limitados e uma precipitação média baixa, Israel enfrenta desafios, como a erosão do solo e a desertificação que afetam nossas florestas. Ao longo dos anos, o país acumulou conhecimentos e experiências extensas e desenvolveu métodos práticos avançados para combater a desertificação, implementar a florestação em regiões semiáridas e serviços ecológicos para o desenvolvimento social e econômico no país”, destacou Guagnin durante a palestra “Israel e as realizações do KKL nos domínios da silvicultura e da florestação.
“Através de políticas ativas de florestação, reabilitação e gestão florestal sustentável, Israel transformou suas terras estéreis em florescente florestas abertas das quais todos podem desfrutar. Elas também desempenham um papel importante no desenvolvimento econômico e na redução da pobreza em áreas periféricas e fornecem oportunidades vitais de emprego”, destacou.
A Agência de Israel para a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Mashav) tem trabalhado com muitos países em todo o mundo para compartilhar o know-how de Israel em agricultura, silvicultura e segurança alimentar em face das mudanças climáticas.
O KKL também compartilha suas experiências em combater a desertificação, o manejo integrado de pragas e de bacias hidrográficas, bem como o reflorestamento, com muitos países, tais como: Montenegro, Malta, Alemanha, Cazaquistão, África do Sul, Timor Leste e Turquia.
“Países que nunca experimentaram a desertificação estão começando a sentir seu impacto. Reconhecemos que o desafio das mudanças climáticas não pode ser enfrentado por nenhum país. Apenas o compartilhamento de conhecimentos e a cooperação abrirão caminho para um futuro sustentável”, concluiu Johannes.