O Congresso Judaico Latino-Americano e o TikTok trabalham para combater o antissemitismo e os discursos de ódio

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Equipe do CJL e do Tik Tok. Foto: Divulgação.

O Congresso Judaico Latino-Americano (CJL) e o TikTok assinaram um acordo de
cooperação com o objetivo de promover uma Internet mais segura e unir esforços contra o
antissemitismo e os discursos de ódio.

Este acordo também marca o início de um projeto conjunto entre as duas organizações para o desenvolvimento de um guia de prevenção de discursos de ódio na Internet, focado na área educacional. O guia buscará fornecer ferramentas para professores e alunos
identificarem, denunciarem e combaterem o ódio nas plataformas digitais, promovendo um
ambiente de respeito e tolerância. Além disso, o acordo incentiva a realização de
treinamentos sobre antissemitismo e discursos de ódio.

“Nestes tempos em que o ódio, a intolerância e o antissemitismo se propagam com uma
facilidade nunca antes vista, é essencial criar alianças para desenvolver ambientes digitais
seguros, onde a convivência seja o eixo central”, afirmou Claudio Epelman, Diretor
Executivo do CJL.

“Como uma plataforma global com mais de um bilhão de usuários, estamos cientes da
importância de promover um ambiente acolhedor e seguro. Em 2023, identificamos o uso
crescente do termo ‘sionista’ de forma pejorativa e, desde janeiro de 2024, proibimos e
removemos todo conteúdo que se refere ao sionismo utilizando estereótipos antissemitas,
ameaças ou convocações à violência”, destacou Eric Ebenstein, Diretor Sênior de Políticas
Públicas para as Américas do TikTok.

Da mesma forma, Edgar Rodríguez, Diretor de Políticas Públicas para o TikTok América
Latina, ressaltou: “Por meio desta parceria com o Congresso Judaico Latino-Americano,
reforçamos nosso compromisso de proteger nossas comunidades dos discursos de ódio e
promover o uso responsável da tecnologia.”

Com este acordo, o CJL e o TikTok buscam não apenas conscientizar sobre os perigos dos
discursos antissemitas online, mas também sobre a discriminação contra todo tipo de
minorias. Além disso, propõem realizar iniciativas educacionais que fortaleçam a
responsabilidade coletiva para construir uma Internet mais inclusiva e segura para todos.