Na tarde desta segunda-feira (27/02), o vice-presidente executivo da Federação, Ricardo Berkiensztat, acompanhando do assessor executivo, Jairo Roizen, estiveram no gabinete da presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda, para tratar de um assunto que incomodou a comunidade judaica no mês de novembro de 2011. O deputado federal Walter Feldman também participou do encontro.
O principal motivo do incomodo, foi a inclusão e destaque dado à imagem do líder palestino Yasser Arafat (1929-2004) em meio aos rostos que compõem o painel sobre a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, nos painéis da estação Marechal Deodoro do Metrô.
Na época, o vice-presidente executivo da Federação Israelita do Estado, Ricardo Berkiensztat, disse considerar “infeliz” a ideia de colocar a imagem para representar os direitos humanos. Uma incoerência.
“Acho que há pessoas muito identificadas com direitos humanos. A história dele está envolvida na morte de muitos, a maioria é de civis inocentes”, complementa.
Berkiensztat, Roizen e Feldman, foram então pedir uma explicação ao metrô sobre o assunto, para entender os motivos dessa escolha.
Sérgio Avelleda confirmou que a mudança no painel foi feita sem a autorização, que o serviço contratado era apenas de restauração. Avelleda se retratou pelo incomodo, e colocou também os espaços das estações Marechal Deodoro, ou até mesmo da estação Higienópolis, que será inaugurada em 2014, para que a comunidade crie uma obra de arte sobre cultura de paz e lá fique exposta, sugestão que foi aceita pela comitiva judaica.