Ricardo Berkiensztat e Sergio Napchan palestram em curso do Sesc sobre judeus em São Paulo

Encontro teve como objetivo apresentar a Federação Israelita SP e CONIB

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Sergio Napchan e Ricardo Berkiensztat. Foto: Gabriel Kosman.

No último dia 28, nosso presidente executivo Ricardo Berkiensztat e o diretor geral da CONIB Sergio Napchan compareceram ao Sesc 14 Bis para uma conversa com participantes do curso presencial “Judeus em São Paulo: instituições, história e tradições”, parte do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. 

“O curso foi pensado para mostrar espaços de referência identitária na comunidade judaica de São Paulo. É um público mais amplo. É um curso aberto para judeus e não judeus”, disse Marcos Toyansk, doutor em Geografia Humana pela USP e pesquisador no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

“Esse curso sobre judeus, história e cultura na cidade de São Paulo surgiu primeiramente com o Marcos Toyansk, que me convidou e convidou o Emil Lewinger para pensarmos em como podíamos apresentar a comunidade paulistana ao público judeu e não judeu da cidade”, colocou Alexandre Leone, rabino ordenado pelo Jewish Theological Seminary of America, doutor em Filosofia pela USP, doutor em Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaica pela USP, com pós-doutorado em Filosofia pela FFLCH-USP. 

O grupo conta com 20 alunos, alguns judeus, e a maioria não judeus. A ideia foi fazer um curso que tivesse tanto aulas teóricas quanto práticas. Foram visitados locais como o Museu Judaico, a Unibes Cultural e o Cemitério Israelita de Cubatão. 

Marcos Toyansk, Sergio Napchan, Ricardo Berkiensztat e Alexandre Leone. Foto: Gabriel Kosman.

“Sempre importante apresentarmos o trabalho da comunidade judaica para um público seleto e desmistificar quem somos. Agradeço o convite do SESC através do rabino Alexandre Leone e tenho certeza que todos saímos enriquecidos deste encontro”, afirmou Ricardo. 

“Foi uma excelente oportunidade falar para um público de estudantes do Curso do SESC. Muitas vezes as pessoas não conhecem a estrutura da comunidade judaica organizada, e por não conhecerem acabam fazendo suposições equivocadas, criando ideias estereotipadas e muitas vezes se distanciando, apesar do interesse genuíno”, comentou Sergio. 

“Ter estado 2 horas com os estudantes motivados e interessados no modelo de funcionamento da Comunidade Judaica brasileira e a paulistana é uma experiência de trocas, percepções e aprendizagens”, continuou ele.