Diversos grupos da sociedade civil, entre os quais os movimentos negro, de homossexuais e de minorias religiosas, como os Bahá’i, além da comunidade judaica, participarão de manifestações em cidades brasileiras contra a presença do presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Na capital fluminense, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa convoca para passeata na Praia de Ipanema, no domingo 17 de junho às 11 horas, saindo do posto 8 (defronte à Rua Rainha Elizabeth), em direção ao Jardim de Alah.

Em São Paulo, a Frente pela Liberdade no Irã (FLI) promoverá manifestação no  mesmo dia e horário, na  Praça dos Arcos, no final da Avenida Paulista, junto à Avenida Angélica.

Mahmoud Ahmadinejad tem procurado desenvolver um programa nuclear à margem do controle das agências internacionais, protelando negociações e inspeções de suas instalações nucleares.

O Irã continuamente ameaça aniquilar um país membro da comunidade internacional e das Nações Unidas: Israel. Além disso, Ahmadinejad nega a ocorrência do Holocausto, num desrespeito repugnante à memória das vítimas do nazismo e aos sobreviventes que escaparam dessa barbárie.

O presidente iraniano representa um regime que viola sistematicamente os direitos civis de mulheres, homossexuais e minorias religiosas, e persegue grupos de esquerda e pró-democracia. 


Veja 10 motivos para protestar contra a presença de Ahmadinejad na Rio+20.

Veja entrevista de Payam Akhavan,  um dos principais defensores dos direitos humanos do Irã, à Globo News. Ele diz que é hora de o Brasil mostrar solidariedade com o povo iraniano e ajudá-lo a ter um governo democrático.

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