Ronald Lauder-presidente do Congresso Judaico Mundial e Jack Terpins-presidente do Congresso Judaico Latino-Americano vem participando em Nova York, junto a outros líderes judeus do mundo, de uma série de reuniões, antecipando a Assembléia Geral da ONU, que acontece no final deste mês, e que parece destinada a ter importantes repercussões para Israel e a comunidade judaica.
A agenda incluiu um encontro com o Comitê Internacional de Parlamentares Judeus, reunião que contou com a presença do vereador de São Paulo Floriano Pesaro, que explicou o que o leva a ser político: “A missão de um político convicto e sério surge do sonho de multiplicar o bem possível, de harmonizar direitos e deveres de cidadania”. E nesse contexto explicitou sua missão agora, nos Estados Unidos: “Quero falar do meu orgulho de defender o Estado de Israel. Este é meu direito e dever, oriundo de minhas raízes, mas também de minhas convicções”. Assim, sintetizou sua preocupação com as possibilidades que poderão advir desta Assembléia
Integram o grupo, além do presidente do Congresso Judaico Mundial Ronald Lauder, o presidente do Congresso Judaico Latino-Americano Jack Terpins e o vereador Floriano Pesaro, deputados dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Costa Rica, Shai Hermesh, que representa a rama israelense do Congresso Judaico Mundial, dentre outros.
Durante esse período, tem-se discutido o esforço para ganhar o aval da Assembléia Geral das Nações Unidas para a declaração de um estado palestino unilateralmente. Outros temas a serem debatidos incluiram requisitos de segurança para uma opção viável de paz no Oriente Médio e os esforços do Irã para obter armas nucleares.
Depois de suas deliberações, em Nova York, os legisladores judeus viajarão para Washington DC, para um encontro com o embaixador de Israel para os EUA, Michael Oren, onde conversarão sobre a situação atual no Oriente Médio, e para reuniões com líderes do Congresso e colegas que lidam com relações exteriores.
Terpins colocou sua preocupação e, ao mesmo tempo, otimismo. “ Se voltarmos à história recente, quando o Estado de Israel foi declarado, na votação da ONU, de imediato, foi aceito e reconhecido! Porém, outros países não reconheceram e aceitaram a resolução de um órgão de máximos poderes, e muitos persistem com essa idéia. É nosso dever fazer prevalecer soberana tal decisão, mesmo que ela traga consigo outros pontos, mas respeitar”. E concluiu: “O estado de Israel existe é democrático e uma realidade!”