O dramaturgo Walther Negrão, autor de “Flor do Caribe”, participou nesta terça-feira, 23 de abril, de um encontro com representantes da Confederação Israelita do Brasil e da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp).
Negrão foi convidado pela Fisesp, por causa do interesse despertado na comunidade judaica pelo enredo de “Flor do Caribe”, em que o personagem Samuel, interpretado pelo ator Juca de Oliveira, é um sobrevivente do Holocausto.
O dramaturgo se disse “maravilhado” com a simpatia do grupo que o recebeu na Fisesp e afirmou que a visita o ajudará na elaboração da novela.
Ele contou que, no início de sua carreira, em 1958, foi assistente de direção da peça “O Diário de Anne Frank”, o que o influenciou na abordagem do tema. Um dos coautores da novela, Júlio Fischer, é filho de sobreviventes do Holocausto.
Negrão conheceu o Projeto Anne Frank, criado pela Conib, em parceria com a Fisesp, o Arquivo Judaico e a ONG Anne Frank House, de Amsterdã. O projeto visa fomentar valores representados pela garota judia, tendo a uma rede de escolas públicas brasileiras que levam o nome de Anne Frank como centro de produção e disseminação de uma cultura de paz, combatendo antissemitismo e racismo.
O dramaturgo aceitou convite para participar da cerimônia de premiação do Concurso Nacional de Redações para a Rede Anne Frank Brasil.
Veja trecho de “Flor do Caribe” em que o personagem Samuel conta a alunos de uma ONG a história de Anne Frank.